A luta continua

O Gapa/RS se engajou nas manifestações do Dia Mundial de Luta contra Aids, em 1º de dezembro de 2011.

RDR na Feira do Livro - parte 2

As apresentações aconteceram no galpão do Cais do Porto. Participaram da apresentação: Maneco, Ceco, Vinicius, Michelle, Diego. Luciana estava na coordenação.

RDR na Feira do Livro

O RDR se apresentou na Feira do Livro em Porto Alegre no dia 13 de novembro de 2011. Foi show!

RDR em Charqueadas - Parte 2

RDR em Charqueadas

RDR fez uma apresentação na praça central de Charqueadas. Foi no dia 23 de outubro. Todo mundo gostou. Estavam MC Maneco, MC Ceco, MC Diego e Mc Vini. A coordenadora Sandra, do GAPA, falou em nome do grupo. Luciana fez a filmagem.

Na plateia tinha um público de todas as idades. Naquele dia também estava acontecendo uma feira de livros.

O grupo RDR sempre é convidado a se apresentar em eventos como este.

Normalmente o grupo faz oficinas falando de prevenção e usos abusivos de drogas, pois a maioria dos usuários do grupo são dependentes químicos e fazem palestras sobre drogas, família, amigos e saúde, falando sobre os principais males que as drogas causam

Renovação de Grafite

O pessoal do RDR aproveitou a sobra de tinta que foi doada para pintar o canto que em breve vai receber os projetos do RDR Ecologia e Meio Ambiente...








... e renovou toda a pintura das paredes.






... Elas já começaram a receber novos grafites para substituir os da campanha do Crack (veja postagem mais antiga sobre esta campanha).

Brakedance

Eu, Marcos Vinicius Braunsten Pias, conheço o grupo Realidade de Rua desde 2009. Foi ali que eu aprendi a dançar; foi ali que eu aprendi a compor músicas; foi ali que eu aprendi a cantar e também eu conheci o GAPA que significa Grupo de Apoio à Prevenção à Aids, e também fiz muita amizade. 

Realidade de Rua na Conferência Municipal de Saúde 2011 - Parte 5

Realidade de Rua na Conferência Municipal de Saúde 2011 - Parte 4

Realidade de Rua na Conferência Municipal de Saúde 2011 - Parte 3

Em homenagem a Bocão e Mercedez, o RDR cantou o "Rap do Mercedez" na Conferência Municipal de Saúde.

Realidade de Rua na Conferência Municipal de Saúde 2011 - Parte 2

O RDR cantou "Tuberculose".

Realidade de Rua na Conferência Municipal de Saúde 2011 Parte 1

Abertura da Conferência Municipal de Saúde de Porto Alegre, RS, no dia 1º de julho de 2011, no Salão de Atos da PUCRS.

O grupo de rap Realidade de Rua, do Gapa RS, apresentou "As Portas se Abrem", com Ceco, Michelle, Tiano.

Ensaiando para a Conferência Municipal de Saúde - parte 1

O Realidade de Rua foi convidado para abrir as atividades da 6ª Conferência Municipal de Saúde de Porto Alegre no dia 1º de julho de 2011, no Salão de Atos da PUCRS.

Nestes vídeos, os integrantes do RDR ensaiam as músicas que vão apresentar.

Esta música se chama Drogas é Viagem . Cantam Tiano e Vinicius. A letra da música foi feita por Vinicius.

As imagens foram feitas com celular.

Ensaiando para a Conferência Municipal de Saúde - parte 2

Esta música se chama Conferência. Cantam Tiano e Madruga. Quem criou a letra foi o Madruga e a Carla. As imagens foram feitas com celular, por isso a qualidade não está muito boa, mas vale o conteúdo!!

Por Bocão e por todos os moradores de rua

No dia 30 de junho de 2011, representantes do Gapa/RS e do Jornal Boca de Rua participaram do 1º Seminário "Abordando a Abordagem Policial", organizado pela Brigada Militar e Ministério Público Estadual, em Porto Alegre. Na ocasião, eles entregaram um documento à ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e ao Coordenador do Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos do Ministério Público Estadual, promotor Francesco Conti.



O documento lembra a morte do MC Bocão (ou MC Alex - Alexsandro Rocha da Silva - na foto acima), em 21 de maio de 2011, e pede providências do Governo para evitar que novas mortes como a dele continuem acontecendo: por falta de oportunidades, de atendimento de saúde eficiente e adequado, de escuta, de respeito aos direitos básicos do cidadão.


Na foto, Luciana entrega documento em nome do Gapa/RS
(Foto gentilmente cedida por Luix Costa)

Diz o documento:

Prezado Sr.
Francisco Conti

Diante da morte por tuberculose de mais um morador de rua no último dia 21 de maio de 2011;
Das dificuldades e precariedades de atendimento de saúde, com falhas nos encaminhamentos do Programa de Saúde da Família (PSF);
Da falta de vagas em abrigos e albergues;
Da fragilidade do Programa de Redução de Danos e de ações continuadas que atuem na perspectiva de redução de danos junto a esta população;
Da quase inexistente oferta de trabalhos e oportunidades para esta população;
Dos preconceitos, abusos e violações cometidos nas abordagens policiais;
Do agravamento da situação, a partir da greve dos municipários, que restringiu ainda mais os serviços de atendimento, o que inclui o fornecimento de remédios básicos para a manutenção da saúde física e psicológica da população em situação de vulnerabilidade social

As entidades abaixo-assinadas e seus usuários solicitam a imediata intervenção do Ministério Público para que o Governo coloque em prática uma política pública integral, intersetorial, pautada na garantia dos direitos desta população, realmente participativa e abrangente, que acolha as demandas e os direitos de todos os cidadãos - incluindo as pessoas em situação de rua.

Porto Alegre só tem hoje dois abrigos e um albergue municipal para atender a uma demanda estimada de mais de duas mil pessoas. Trata-se de uma estimativa, já que a capital do Estado do Rio Grande do Sul não foi inserida no último censo de moradores de rua. Como se pode planejar uma política de atendimento integral a esta população se não há um censo atualizado sobre o número de moradores?

Os abrigos têm dado prioridade para acolher as pessoas que estiverem em tratamento de saúde, já que há limite de vagas, o que leva os interessados a disputarem quem é mais necessitado. Ora, não se trata de colocar um necessitado contra o outro. Trata-se de exigir que todos tenham o direito de acesso aos equipamentos públicos e um atendimento integral e digno.

Moradores de rua se queixam de que, dentro dos abrigos, os técnicos de enfermagem não colaboram para que eles possam obedecer os horários de ingestão de remédios. Se já é difícil para uma pessoa com casa, comida, trabalho e estrutura familiar mais sólida manter um tratamento, seria óbvio a necessidade de uma atenção redobrada nestes espaços de acolhimento para quem não tem a mesma sorte. Seria de se esperar que os técnicos pudessem ajudar no sentido de lembrar os horários, auxiliando aqueles que têm mais dificuldade de manter o tratamento. Até porque, se estas pessoas não tomarem os remédios, serão suspensas do abrigo, conforme as regras internas.

Outra queixa frequente é quanto ao tempo de permanência nos abrigos. Um morador de rua recentemente admitido, que está tentando um tratamento para dependência química e conseguiu um emprego na construção civil, ganhou uma vaga, mas tem um limite de apenas dois meses para alugar uma outra peça e reestruturar sua vida.

A greve dos municipários, que iniciou em 23 de maio de 2011, colocou ainda mais em evidência o total descaso com esta população: mais de um morador de rua que tinha seus remédios (para tuberculose, depressão, entre outros) guardados na Casa de Convivência ficou sem os medicamentos, já que os funcionários do equipamento estavam em greve e a Casa permaneceu fechada. Como deter o avanço das complicações da doença se o tratamento que deveria ser prioritário para essa população foi interrompido?

Por tudo isso, esperamos que o Ministério Público e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul estabeleçam um espaço contínuo de diálogo com esta população para que possamos coletivamente construir políticas públicas intersetoriais, integrais, que garantam a não violação dos direitos desta população e atendam suas demandas.

Neste sentido, solicitamos:

- A realização de um seminário com os diversos atores governamentais e não-governamentais que atendem esta população para que possamos aprofundar esta reflexão e encaminhar demandas através de um plano estratégico para o enfrentamento desta situação;

- Estabelecer medidas urgentes para atender as demandas mais imediatas enquanto se efetiva a implementação deste plano, revendo os fluxos e as regras atuais dos serviços e buscando uma construção participativa.

Assinam:
Gapa/RS
Alice/Boca de Rua

Blog do Vinicius

Visite meu blog: www.marcosviniciusf3.blogspot.com

Quando eu era uma criança

Quando eu era uma criança eu conheci a rua

e conheci a droga.

Logo passa o tempo comecei a usar

o vicio fissura na droga não quero continuar,



Hoje eu só um rapaz da rua usuário

Droga paz, que revela a sua consciência

e a todo o planeta principalmente a Marte

a libertação a deus paz, paz a todo irmão.



Na rua agente aprende o que é a droga

o que a droga causam para as pessoas

desespero, roubo e passam fome para

poder usar o crack e a maconha e muitas

vezes a loló que as vezes causam muitas doenças



Drogas e viagem, Drogas e viagem

4 x Drogas e viagem, Drogas e viagem

Se liga malandragem.


Assinado. Marcos Vinicius Braunstein Pias